AS CARPIDEIRAS - O melhor de tudo nesse eletrizante Brasileirão da maior baba do futebol nacional dos últimos tempos foi o regulamento. Empolgante em cima e atemorizante embaixo. As carpideiras esportivas do eixo Rio-São Paulo choram por fórmulas mortas e sepultadas - o ridículo playoff que é bom para o basquete, ou o mata-mata de saudosa memória - na esperança de manter vivos nesse vale de lágrimas alguns times grandes que já morreram e não sabem.ALTOS E BAIXÍSSIMOS -
Todo mundo tem altos e baixos na vida. Celso Roth tem altos e abismos. Depois de quatro derrotas consecutivas, logo na reta final do Brasileirão, ele resolveu perder ontem para o Corínthians que jogava por rapadura. Neste domingo já está tratando da papelada para encaminhar amanhã mesmo o seu salário-desemprego.GRACINHA - Dunga, na verdade, é o Zangado. Quando quer fazer piada, troca os pés pelas mãos. Logo que terminou o sorteio das chaves com os respectivos adversários, Dunga quis fazer graça
e, desdenhando Coréia e Costa do Marfim, disse - referindo-se a Portugal que "vamos jogar contra o Brasil. Será o Brasil A contra o Brasil B". Pra quê?!? O técnico lusitano Carlos Queiroz subiu nas tamancas. Dunga acabou de jogar fora a chance de "classificação por coalizão" no último e mais difícil jogo da chave. Logo aquele em que Brasil e Portugal jogarão sabendo o que precisam fazer para continuar na Copa.
HISTÓRIA & TRADIÇÃOA tradição do Grêmio é a rivalidade com o Internacional. A história colorada se perpetua no confronto com o tricolor. Entregar o jogo para o Flamengo só reforça a razão de ser dos dois adversários: a inimizade autofágica.
TOALHAS... -Vanderlei Luxemburgo, cabo eleitoral de pequeno calibre para Marcelo Teixeira, perdeu as eleições no Santos e os cadernos também. Desistiu de perseguir o seu tão sonhado grande título internacio
nal. Já andava de crista caída, desde que se viu alijado da Libertadores. Como viu que não chegaria sequer à Sul-americana - copa consolação do futebol latino-americano, jogou a toalha (epa!). 
Mundial de Natação no RJ
O Brasil terminou o Campe-onato Mundial Paraolím-pico em Piscina Curta, no Parque Aquático Julio Delamare, Rio de Janeiro com 20 medalhas de ouro, 10 de prata e 14 de bronze. Com esse total de 44 medalhas, o Brasil ficou em quarto lugar na competição.
A Rússia ficou na primeira colocação, com 52 medalhas - 34 ouros, 12 pratas e seis bronzes; em segundo lugar ficou a Austrália, com 55 - 23 de ouro, 18 de prata e 14 de bronzes; na terceira posição chegaram os Estados Unidos, com 51 - 20 ouros, 20 pratas e 11 bronzes.
