Sabe o que me dá mais raiva no Flamengo? Aquele patrocínio da Petrobras no peito. Eu sou vascaíno desde 1948 e tenho que aturar um logotipo daquele - pago com uma parte, ainda que ínfima - dos meus cinqüenta anos de trabalho?!? Não se trata de quanto, mas do quê se trata. Patrocinador do Flamengo é a última coisa que um vascaíno quer ser na vida.
Ainda assim, sou menos conservador que os conselheiros do Flamengo que podem melar a chegada da paulista Hypermarcas com uma oferta de anual de R$ 28 milhões para botar a cara na vitrine ambulante como a camisa do time da Gávea. Na verdade trata-se apenas de uma demonstração de que esses senhores ainda existem no clube, mesmo sob a presidência de Patrícia Amorim.
Patrícia chega de vassoura nova para varrer uma dívida que supera a casa dos R$ 300 milhões. E os conselheiros ainda querem botar banca. Deveriam mesmo é explicar como é que, com sua veneranda presença, o clube chegou ao fundo desse poço. E com o meu e o seu patrocínio. Ou o petróleo já não é mais nosso?!?