Nessa quarta-feira, em sua coluna "Bola Genérica" no blog Sanatório da Notícia, o jornalista Moisés Pereira contou o que corria solto pelos bastidores do futebol gaúcho:
"O que se diz em Porto Alegre é que Vanderlei Luxemburgo propôs ao Inter um contrato de três anos com 1 milhão de luvas anuais, 500 mil por mês e participação na venda de jogadores promovidos por ele".
Agora, o presidente do Atlético, porta-voz de si mesmo informa que o clube "vai bancar sozinho" a contratação do treinador.
É bom saber que o Galo é um time rico. Dá para se concluir também que, como dinheiro não cai do céu - salvo para os propineiros rezadores de Arruda - o clube é um ótimo balcão de negócios. O ramo é o futebol; os jogadores, a mercadoria.
Se a cláusula promíscua de "participação na venda de jogadores promovidos por ele" é verdadeira, toda vez que Luxemburgo bota um craque na vitrine, bota também algum no bolso. Para isso conta com o trabalho profícuo e abalizado dos desinteressados amigos de sempre, formadores de opinião no mundo da bola.
A mídia especializada que vive à cata de um novo Pelé e a cada dia inventa um novo ídolo, faz o resto. Nada como o jornalista esportivo bom e batuta que cobre grandes equipes de futebol. Melhor do que ser técnico ou cartola que só jogam em um clube por vez. Esse tipo de setorista joga em todas.