sexta-feira, 12 de março de 2010

ORA DIREIS, OUVIR TREINADORES...

Essa velha história de treinador em futebol, não é nem nunca foi bem contada. Eles falam, quando ganham - e não perdem nunca - como se eles tivessem jogado o jogo, marcado bem, contra-atacado melhor, feito o gol da virada...

Só não dizem, nem a mídia esportiva pergunta, qual foi a novidade tática que surgiu nesses últimos 33 anos. A contagem regressiva se justifica e já se verá logo a seguir.

Depois do overlaping de Cláudio Coutinho, em 78 na Argentina, nenhuma evolução tática surgiu pelos gramados, a não ser o genial "aproveitamento da bola parada". E os 33 anos de obscuridão começam a ser justificados aí mesmo: o overlaping aquele, Zagallo já o cometia na Copa de 58. Recuava tanto que Nilton Santos se mandou à frente e fez um gol contra a Áustria.

Pronto, taí o overlaping de Coutinho. E já nem são apenas 33, mas longos e emaranhados 53 anos. Na verdade, o capitão só teve o mérito de dar um codinome adequado para o então ousado ataque do lateral que passava por cima dos ponteiros mais cautelosos. De lá pra cá, nada de novo foi criado pelos gênios das casamatas.

Treinador só é bom quando seu time tem um goleiraço, um goleador de ofício e pelo menos três grandes craques. Dorival Júnior, o técnico do Santos é bom.

Pelo menos enquanto contar com o goleirão Felipe, com o trio Ganso, Robinho, Neymar e o matador André.