Sou vascaíno do tempo do Expresso da Vitória. Em 1948, o Vasco já era o meu time de botão. Daquele tempo, só o fardamento do Botafogo, fazia frente ao do Vascão da Gama. Mas, a faixa diagonal no peito de Barbosa, Augusto e Juvenal; Eli, Danilo e Jorge; Sabará, Maneca, Ademir, Ipojucã e Chico, dava de goleada em qualquer outra camiseta.
Há bem pouco tempo, quase deixei de ser vascaíno quando Eurico Miranda mandava e desmandava lá dentro. Agora, depois de passar incolume pelo vexame de comemorar o título de campeão da Segundona, volto a pensar seriamente em parar de torcer pelo meu velho e bom clube de São Januário.
Nem levo mais em consideração que sou obrigado a ver um Carlos Alberto em campo, com trejeitos de dono da bola e do jogo. O pior de tudo, o que mais me azucrina é essa camiseta que eles inventaram. Nem o Bangu jamais teve uma camisa tão horrorosa. O designer e seu design estão me correndo.
Mas, ainda por um resquício de amor ao Vasco, vou encomendar uma pela internet. É para usar no campeonato de pebolim, lá no condomínio onde moro. Ninguém assiste e, os que estão por perto se concentram muito mais na loirosa aquela que desce redondo.