Cotas na seleção
* Jandir Barreto, jornalista/professor
Se agora é obrigatório reservar cotas para negros em concurso público, vestibular, desfile de moda e até em elenco de novela, por que não garantir cotas também para jogadores brancos na seleção brasileira?
A foto da seleção campeã do mundo em 1958 mostra que eram 7 jogadores brancos e 4 brancos. A atual conta com 9 negros e apenas dois brancos, Lúcio e Kaká. Se eles forem substituídos por Juan e Alex vai parecer que em campo joga uma seleção africana.
Brincadeiras a parte, mas com o intuito de provocar uma gostosa polêmica futebolística entre aqueles que levam muito a sério a questão do racismo, que tal fazer uma defesa só de brancos e uma ataque e meio-campo só de negros?
DEFESA DE BRANCOS,
ATAQUE DE NEGROS
A escalação desta forma seguiria os conceitos do futebol, não comprovados, de que os melhores defensores são brancos e os mais habilidosos e velozes, os negros, jogam no meio-campo e ataque.
Escale a sua seleção brasileira, dentro deste critério. A minha teria Rogério Ceni, Ciçinho, Lúcio, Edmilson e Gustavo Nery: Emerson, Zé Roberto, Ronaldinho, Ronaldo e Adriano. A inversão, negros na defesa, iria revelar queda na qualidade, especialmente no ataque. Veja o exemplo: Dida, Cafu, Roque Júnior, Juan e Roberto Carlos; Edmilson, Ricardinho, Juninho, Kaká, Nilmar e Rafael Sobis.
Alguém lembra, rapidinho, de dois atacantes brancos comparáveis às qualidades técnicas de Ronaldo, Adriano e Robinho? Depois de constatar tais dificuldades, não deveríamos nem brincar com a questão cotas para a seleção. Afinal, futebol é coisa séria e a seleção brasileira é a única instituição que funciona de forma exemplar neste país. Futebol não combina com demagogia política e em time que está ganhando não se mexe.
domingo, 15 de maio de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
LEVE NA ESPORTIVA: O MEC ENSINA ERRADO
Você tem que ter medo é do que o governo pode fazer com qualquer um. Esse alerta está no cabeçalho do Sanatório da Notícia e quer dizer exatamente isso mesmo. Veja, por exemplo, o que o MEC está fazendo com os brasileiros: adotou uma estupidez que atende pelo apelido de livro didático que ensina a falar errado.
A inovação que tem as bençãos do Ministério da Educação, conduzido por uma toupeira chamada Hadad, é defendida pelas antas que a escreveram. Dizem que é para defender o "uso da linguagem popular, usada no contexto familiar".
Em nome disso cometem a ousadia criminosa de defender o ensinamento de coisas como "nós pega peixe", "a gente estamos felizes", "o pessoal estamos com sede"...
Se é para aprender assim, os professores devem rasgar seus títulos, suas licenciaturas e voltar para o primeiro ano do ensino fundamental. E podem fechar as portas dos colégios. Ninguém vai para uma escola aprender o que já sabe. E muito menos para aprender a falar errado.
A gente vamos para a escola para ascender a uma posição melhor e não para "subir pra cima"; jamais "descer pra baixo". Educar quer dizer conduzir. O papel da educação é tirar a pessoa do ambiente estreito em que vive para alcançar uma situação melhor na sociedade.
Essa ameaça educacional é tipicamente o efeito "primeiro-operário presidente". Mas nem o metalúrgico de ontem usa nas suas palestras burguesas de hoje, a língua que usava na porta das fábricas, longe de bancos escolares. Talvez seja esse o melhor argumento dos autores dessa cartilha às avessas: "para falar certo o pessoal não precisamos de irem à aula aprendermos errado". E quem sabe até "nós é presidente, um dia".
Era só o que faltava no Brasil que esses mestres com cultura de almanaque estão redescobrindo: as pessoas irem para a escola aprender o que já sabem. Pura perda de tempo.
Na verdade, perder tempo é o que esses doutos de ocasião mais sabem fazer na vida. Tarefa só admissível com o perfil do Ministério de Educação que a gente temos hoje.
A inovação que tem as bençãos do Ministério da Educação, conduzido por uma toupeira chamada Hadad, é defendida pelas antas que a escreveram. Dizem que é para defender o "uso da linguagem popular, usada no contexto familiar".
Em nome disso cometem a ousadia criminosa de defender o ensinamento de coisas como "nós pega peixe", "a gente estamos felizes", "o pessoal estamos com sede"...
Reprodução
Quem aprende - ou ensina - errado pode muito bem viver assim.
A gente vamos para a escola para ascender a uma posição melhor e não para "subir pra cima"; jamais "descer pra baixo". Educar quer dizer conduzir. O papel da educação é tirar a pessoa do ambiente estreito em que vive para alcançar uma situação melhor na sociedade.
Essa ameaça educacional é tipicamente o efeito "primeiro-operário presidente". Mas nem o metalúrgico de ontem usa nas suas palestras burguesas de hoje, a língua que usava na porta das fábricas, longe de bancos escolares. Talvez seja esse o melhor argumento dos autores dessa cartilha às avessas: "para falar certo o pessoal não precisamos de irem à aula aprendermos errado". E quem sabe até "nós é presidente, um dia".
Era só o que faltava no Brasil que esses mestres com cultura de almanaque estão redescobrindo: as pessoas irem para a escola aprender o que já sabem. Pura perda de tempo.
Na verdade, perder tempo é o que esses doutos de ocasião mais sabem fazer na vida. Tarefa só admissível com o perfil do Ministério de Educação que a gente temos hoje.
sexta-feira, 13 de maio de 2011
PAPO DA BOLA
01.
É como diz aquele fanático torcedor carioca: - Não há nada como ver o Vasco jogar. Nada me dá mais prazer que o Vasco. - Você é vascaíno há quantos anos? - Eu sou Flamengo.
02.
- Paulo Bayer pra mim é como o vinho.
- Quanto mais velho, melhor...
- Não, me dá azia.
03.
- Diego Souza está voltando a ser no Vasco, o que era no Palmeiras.
- Um craque?
- Um problema.
04.
O Vasco tem uma coisa que não o deixa jogar bem: não tem um jogador que use cabelo de moicano, como o Neymar.
05.
Ricardo Gomes conseguiu dar um padrão para o Vasco. Os adversários agradecem.
06.
O futebol está tão mercantilizado que basta otreinador dizer no vestiário que vai armar uma tabela, que os jogadores pensam logo em tabela de bicho por vitória.
07.
Enfim, o empate com o Atlético do Paraná foi uma grande vitória do Vasco. E ninguém esperava nem espera mais que isso. O Vasco não merecia perder; o time do Paraná não merecia ganhar. O empate foi uma derrota mais que merecida para quem não consegue eliminar nem mesmo o Vasco.
É como diz aquele fanático torcedor carioca: - Não há nada como ver o Vasco jogar. Nada me dá mais prazer que o Vasco. - Você é vascaíno há quantos anos? - Eu sou Flamengo.
02.
- Paulo Bayer pra mim é como o vinho.
- Quanto mais velho, melhor...
- Não, me dá azia.
03.
- Diego Souza está voltando a ser no Vasco, o que era no Palmeiras.
- Um craque?
- Um problema.
04.
O Vasco tem uma coisa que não o deixa jogar bem: não tem um jogador que use cabelo de moicano, como o Neymar.
05.
Ricardo Gomes conseguiu dar um padrão para o Vasco. Os adversários agradecem.
06.
O futebol está tão mercantilizado que basta otreinador dizer no vestiário que vai armar uma tabela, que os jogadores pensam logo em tabela de bicho por vitória.
07.
Enfim, o empate com o Atlético do Paraná foi uma grande vitória do Vasco. E ninguém esperava nem espera mais que isso. O Vasco não merecia perder; o time do Paraná não merecia ganhar. O empate foi uma derrota mais que merecida para quem não consegue eliminar nem mesmo o Vasco.
SÃO PAULO DEMITE CARPEGIANI
Assim como não classificou o São Paulo na Copa do Brasil, Paulo Cesar Carpegiani foi desclassificado pelo São Paulo. Do Avaí foi direto para Porto Alegre. Ficou sabendo mesmo de sua demissão logo depois do jogo, pelas declarações de Rivaldo - O Matusalém Descontente que não sabe envelhecer. Os dirigentes tricolores correm atrás de meio mundo: Cuca, Dorival Júnior, Ney Franco e até Paulo Autuori - imagine! Mas, ninguém fala nada sobre Vanderlei Luxemburgo. Isso já é perseguição.
domingo, 8 de maio de 2011
BOLA LÁ E CÁ
MURICY, O VENCEDOR DO EMPATE
O empate sem abertura de placar do primeiro dos dois jogos entre Corinthians e Santos, teve um grande vencedor: Muricy Ramalho. Ele distribuiu no vestiário um tampão de ouvido para cada jogador santista. Deixou livre apenas a orelha dos aplausos. As vaias da torcida corintiana que ocupou 98% do Pacaembu não surtiu o menor efeito na molecada.
TROCANDO AS BOLAS
Essa coisa de torcida única para os grandes clássicos do futebol brasileiro é a mais clara e lamentável confissão de incompetência do sistema de segurança pública que o Brasil atravessa. Uma covarde eestúpida troca de bolas. Ao invés de coibir a violência e reprimir os canalhas, proibe o torcedor de boa paz de ir a campo, justamente nos melhores e mais eletrizantes momentos de uma competição. O corno soluciona a chifrada tirando o sofá da sala.
JOGO DURO E LEAL
Foi bom de ver Corinthians 0 a 0 Santos. Um 3 a 3 faria mais justiça aos dois times. Os jogadores se respeitaram o tempo todo. Foram duros, sem perder a ternura. Resultado: Neymar, depois de muitas e muitas partidas, jogou em pé. Foi bom para os olhos, como de costume.
FALCÃO, O BREVE
O GreNal foi ótimo. Um clássico de cinco gols; 3 a 2 para o Grêmio. Não podia ser melhor. Para o Renato Gaúcho. Do lado do Inter foi ótimo também. Para a carreira de Paulo Roberto Falcão - O Breve. Foi a segunda traulitada dentro de casa. Falcão, o que tem voo de galinha, já está batendo asas para o retorno à vida boa e tranquila de comentarista esportivo. Ali, quando erra, pelo menos não toma gol.
O LENHADOR
Essa história de Paulo Roberto Falcão, um craque soberbo, insistir na carreira de treinador só é viável em razão da exposição pública que sua vida de comentarista de rádio TV e jornal lhe proporciona. É um formador de opinião. Mas, como dizia o lenhador americano Abraham Lincoln: "É possível enganar alguns por algum tempo; a muitos por muito tempo; mas impossível enganar a todos o tempo todo".
PARECENÇAS
No Cruzeiro, Cuca parece Falcão. Perde na Libertadores e dança no estadual. Tomou 2 a 1 do Galo, jogando em casa. Dorival Júnior, já se parece mais com Muricy: usou a tática do tampão de orelha dos apupos. A trocida cruzeirista gritou sozinha e ninguém escutou nada.
O empate sem abertura de placar do primeiro dos dois jogos entre Corinthians e Santos, teve um grande vencedor: Muricy Ramalho. Ele distribuiu no vestiário um tampão de ouvido para cada jogador santista. Deixou livre apenas a orelha dos aplausos. As vaias da torcida corintiana que ocupou 98% do Pacaembu não surtiu o menor efeito na molecada.
TROCANDO AS BOLAS
Essa coisa de torcida única para os grandes clássicos do futebol brasileiro é a mais clara e lamentável confissão de incompetência do sistema de segurança pública que o Brasil atravessa. Uma covarde eestúpida troca de bolas. Ao invés de coibir a violência e reprimir os canalhas, proibe o torcedor de boa paz de ir a campo, justamente nos melhores e mais eletrizantes momentos de uma competição. O corno soluciona a chifrada tirando o sofá da sala.
JOGO DURO E LEAL
Foi bom de ver Corinthians 0 a 0 Santos. Um 3 a 3 faria mais justiça aos dois times. Os jogadores se respeitaram o tempo todo. Foram duros, sem perder a ternura. Resultado: Neymar, depois de muitas e muitas partidas, jogou em pé. Foi bom para os olhos, como de costume.
FALCÃO, O BREVE
O GreNal foi ótimo. Um clássico de cinco gols; 3 a 2 para o Grêmio. Não podia ser melhor. Para o Renato Gaúcho. Do lado do Inter foi ótimo também. Para a carreira de Paulo Roberto Falcão - O Breve. Foi a segunda traulitada dentro de casa. Falcão, o que tem voo de galinha, já está batendo asas para o retorno à vida boa e tranquila de comentarista esportivo. Ali, quando erra, pelo menos não toma gol.
O LENHADOR
Essa história de Paulo Roberto Falcão, um craque soberbo, insistir na carreira de treinador só é viável em razão da exposição pública que sua vida de comentarista de rádio TV e jornal lhe proporciona. É um formador de opinião. Mas, como dizia o lenhador americano Abraham Lincoln: "É possível enganar alguns por algum tempo; a muitos por muito tempo; mas impossível enganar a todos o tempo todo".
PARECENÇAS
No Cruzeiro, Cuca parece Falcão. Perde na Libertadores e dança no estadual. Tomou 2 a 1 do Galo, jogando em casa. Dorival Júnior, já se parece mais com Muricy: usou a tática do tampão de orelha dos apupos. A trocida cruzeirista gritou sozinha e ninguém escutou nada.
Blog do Planalto, neste domingo, 8 de maio:
Governo inaugura Vila Olímpica Indígena em Dourados (MS)
Vila Olímpica Indígena de Dourados (MS). Foto: Kauhê Prieto
O ministro do Esporte, Orlando Silva, inaugura nesta segunda-feira (8/5), às 11h30 – horário local – desta segunda-feira (9/5), a primeira Vila Olímpica Indígena do Brasil. O complexo foi construído na área da reserva indígena de Dourados, no Mato Grosso do Sul, com 29 mil metros quadrados, nas aldeias Jaguapiru e Boróro.
A vila possui quadra poliesportiva, campo de futebol, pista de atletismo, quadra de vôlei de areia, parque infantil, vestiários, banheiros adaptados e ainda um prédio para administração. O projeto, iniciado em 2008, soma investimentos em infraestrutura da ordem de R$ 1,4 milhão, por meio do Ministério do Esporte.
A cerimônia de inauguração contará com as presenças do governador André Puccinelli, do prefeito de Dourados, Murilo Zauith, parlamentares, autoridades locais, lideranças indígenas e de representantes de movimentos populares.
Mato Grosso do Sul conta com a segunda maior população indígena do Brasil. São 68.963 pessoas, distribuídas em sete etnias: Guarani-Kaiowá, Terena, Kadwéu, Atikum, Ofaié, Kinikinaw e Guató. Elas habitam 75 aldeias, localizadas em 29 municípios. A Vila Olímpica servirá de palco para grandes competições esportivas e tradicionais e múltiplas atividades de integração.
RODAPÉ - Pronto, segregaram de vez os índios. É como se alto e bom som dissessem: - Taí, divirtam-se. E falassem entre dentes: - Se quiserem que se organizem e não venham incomodar nos jogos de brancos - ops! - jogos de não-afro-descendentes; de afro-descendentes, de amarelos e outras raças espalhadas pelo mundo.
Não se admire que, ao invés de tratar dos estádios e da infra-estrutura da Copa do Mundo, já estejam elucubrando o grande golpe esportivo internacional.Vêm aí os Jogos Olímpicos Mundiais só para índios, ou para ser politicamente correto, nativo-descendentes.
Podem participar, além das nações relacionadas no release oficial, aravetés, bororós, guaranis, kaiapós, karajás, kalapalos; quéchuas, mapuches, aruaques, apaches, navajos, moicanos, comanches, esquimós... Outras etnias, fora! Elas já têm as Copas e os Jogos que merecem.
DOMINGO, DIA DE FUTEBOL
VEXAME DE HERANÇA
No dia 30 de outubro de 2007, em Zurique, na Suiça, a Fifa consagrou o Brasil como país sede da Copa do Mundo de 2014. Lula, o timoneiro mais pé-frio da história do futebol brasileiro, comemorou a vitória da politicalha com sua pandilha de cartolas e proclamou com ar de seriedade:
- Amanhã mesmo começaremos a trabalhar.
A promessa foi feita no dia seguinte, ainda na ressaca da "vitória". E foi aí que se deu a inauguração de mais um lançamento da pedra fundamental do grande engodo, já com sinais da herança de um vexame internacional. O Partido dos Trabalhadores é bom de conversa e ruim de trabalho. Gosta de mandar; detesta trabalhar. Faz saber, não sabe fazer. A cartolagem é tão boa de conversa e maracutaia, quanto Lula é bom de políticagem e pé-frio no futebol.
GRENAL DE SOBREVIDA
Hoje é dia do primeiro dos dois clássicos entre Gremio e Internacional que decidem mais um título do campeonato gaúcho. Em caso de vitória de um ou de outro, o segundo jogo terá um treinador interino. Se não fossem soberbos, Falcão e Renato Gaúcho já teriam armado um empate como sobrevida de suas respectivas carreiras.
CAMBISTAS PRESOS
Como no Sul, os paulistas também começam a decidir neste domingo o campeonato estadual de 2011. Ao contrário dos gaúchos os paulistas, em tese, não querem a cabeça nem do Tite nem do Muricy. Na teoria, querem Corinthians ou Santos como campeões. Na prática, ontem, a polícia prendeu um bando de cambistas. Eles vendiam, na frente do estádio, ingressos de preços exorbitantes para a guerra entre as torcidas organizadas.
CONVITE TÁTICO
A diretoria do Santos resolveu entrar em campo para dar mais uma forcinha extra ao treinador Muricy Ramalho. Acaba de mandar para Lula dois convites especiais para cabine de honra nos estádios onde serão realizados os dois jogos que decidem o título do campeonato paulista deste ano. Os cartolas santistas só fazem uma exigência: Lula tem que torcer para o Corinthians.
No dia 30 de outubro de 2007, em Zurique, na Suiça, a Fifa consagrou o Brasil como país sede da Copa do Mundo de 2014. Lula, o timoneiro mais pé-frio da história do futebol brasileiro, comemorou a vitória da politicalha com sua pandilha de cartolas e proclamou com ar de seriedade:
Reprodução/Pravda
- Amanhã mesmo começaremos a trabalhar.
A promessa foi feita no dia seguinte, ainda na ressaca da "vitória". E foi aí que se deu a inauguração de mais um lançamento da pedra fundamental do grande engodo, já com sinais da herança de um vexame internacional. O Partido dos Trabalhadores é bom de conversa e ruim de trabalho. Gosta de mandar; detesta trabalhar. Faz saber, não sabe fazer. A cartolagem é tão boa de conversa e maracutaia, quanto Lula é bom de políticagem e pé-frio no futebol.
GRENAL DE SOBREVIDA
Hoje é dia do primeiro dos dois clássicos entre Gremio e Internacional que decidem mais um título do campeonato gaúcho. Em caso de vitória de um ou de outro, o segundo jogo terá um treinador interino. Se não fossem soberbos, Falcão e Renato Gaúcho já teriam armado um empate como sobrevida de suas respectivas carreiras.
CAMBISTAS PRESOS
Como no Sul, os paulistas também começam a decidir neste domingo o campeonato estadual de 2011. Ao contrário dos gaúchos os paulistas, em tese, não querem a cabeça nem do Tite nem do Muricy. Na teoria, querem Corinthians ou Santos como campeões. Na prática, ontem, a polícia prendeu um bando de cambistas. Eles vendiam, na frente do estádio, ingressos de preços exorbitantes para a guerra entre as torcidas organizadas.
CONVITE TÁTICO
A diretoria do Santos resolveu entrar em campo para dar mais uma forcinha extra ao treinador Muricy Ramalho. Acaba de mandar para Lula dois convites especiais para cabine de honra nos estádios onde serão realizados os dois jogos que decidem o título do campeonato paulista deste ano. Os cartolas santistas só fazem uma exigência: Lula tem que torcer para o Corinthians.
SEGREDINHO DE LIQUIDIFICADOR
Reprodução/AE
- Estádio a gente encontra em qualquer esquina; tapioca é outro papo.
sábado, 7 de maio de 2011
GRENAL - CABEÇA COM CABEÇA
Este domingo promete lá no Rio Grande do Sul. Gremio e Internacional disputam a primeira de duas partidas para decidir qual dos dois vai cair: Falcão ou Renato Gaúcho. Agora é assim, gremistas e colorados tão nem aí pro futebol.
O espírito de competição voltou aos primórdios do esporte. A principal modalidade é chutar cabeças.
O espírito de competição voltou aos primórdios do esporte. A principal modalidade é chutar cabeças.
INTER VAI JOGAR COM UM SÓ ATACANTE
Reprodução/Foto/Vip
Não, o Inter não vai jogar na retranca. Falcão é que vai jogar na defesa do seu emprego.
A ÚLTIMA IMPRESSÃO...
Reprodução/Foto Cristiano Estrela
Renato Gaúcho, antes que cabeças comecem a rolar: "A última impressão é que fica". Ele cutucou a rapaziada para ver se garante a própria cabeça no lugar. Não disse que "a primeira impressão é que vale".
NEM TUDO É O QUE PARECE...
Michael do Vôlei Futuro, em entrevista para o portal iG: "Olhava menina e não achava bonito"...
Pois Thomaz Bellucci, já nas semifinais do Open de Madri, sempre achou.
O SEGREDO DE RAFAEL NADAL
Rafael Nadal é o Messi Espanhol das quadras de tênis. Claro, tem mais títulos que o baixinho que deixou a Argentina pra lá e foi ser craque na Catalunha. É natural, o tênis é uma modalidade quase individual; deixa de sê-lo quando é jogado em duplas.
O cara é o maior tenista de todos os tempos. E qual é o seu segredo? O Sanatório da Notícia já lhes conta: é a reza forte que faz parte da liturgia dos seus lances - saques ou devoluções.
Fique, como nós, na frente da TV assistindo Nadal vencer, jogo após jogo, torneio após torneio e você também verá.
Seu êxito está no ritual. Invariável e obstinadamente, ele faz um sinal em cruz espúrio e desleixadamente irreverente. Sem, qualquer maldade, só por pura convicção:
Primeiro leva a mão direita - ele joga com a canhota - aos fundilhos, ajeita a cueca ou coisa que o valha; depois leva a mão e o que resta daquele gesto, ao nariz; em seguida a destra vai à orelha esquerda, logo chega à direita e assim, devidamente persignado, está pronto para o saque, ou para a recepção... Para o que der e vier.
No nosso tempo isso era cacoete. Para Nadal é, mais que superstição, a oração dos vencedores. Rafael Nadal é o primeiro tenista do mundo, graças a sua fé inabalável. Contra Rafael Nadal, ajoelhou tem que rezar. Seu segredo é esse metódico sinal da cruz estilizado. Acredite quem quiser.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
ACABOU A ALEGRIA NA VILA
MÉXICO: SANTOS 0X0 AMÉRICA
Começou a acontecer o que todo mundo mais temia: o time do Santos está incorporando o espírito Muricy. Agora os moleques da Vila jogam como gente grande. Carrancudos, à moda antiga. Futebol sem alegria. A cara do Muricy Ramalho.
GUERRA TÁTICA -Tite, o Indefectível, ainda não sabe como escalará o time do Corinthians na primeira partida da final contra o Santos. Do outro lado, Muricy Ramalho já mostrou contra o América mexicano como é que vai jogar. Ambos deveriam se aconselhar com Felipe Scolari. No fim do jogo, o árbitro seria o grande culpado.
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