Há muito tempo o Brasil vinha imitando o futebol quadrado e competitivo do resto do mundo. Com a volta da alegria, dos gols fantásticos, dos passes de letra, dos dribles desconcertantes, dos chapéus e lençóis, foram ressurgindo também os criadores das criaturas.
Logo os meninos passaram a ser tratados pelos alquimistas como os adultos de bola murcha e envelhecida que vem enterrando a magia do melhor futebol do planeta.
Entre essa chusma de Dungas, Dorivais, Muricys, Luxemburgos, Leões e outros gatos teóricos que arranham a nossa requintada arte esportiva, o melhor é o bando de moleques atrevidos que recriou a festa nos estádios.
Perguntem ao Pelé que está aí pra não deixar ninguém mentir, o que é mesmo que Vicente Feola fazia no banco de reservas, além de dormitar durante os jogos da Seleção campeã do mundo em 1958.