domingo, 21 de novembro de 2010

REGULARIDADE
Vença quem vencer; ganhe o título quem ganhar; seja campeão quem quer que seja, esse Brasileirão já tem o seu recordista de regularidade: Washington. Jamais um atacante ficou um turno inteiro sem marcar um mísero gol. Desde 15 de setembro que o goleador não chega às redes.

PERSEGUIÇÃO
Não é nada, não é nada, o que fizeram com o Washington está cheirando a perseguição. Só esperaram sua substituição para dar início as expulsões. Com 11 contra 9 até a mãe do juiz faz gol.

A MÃO DO APITO
O São Paulo fazia das tripas coração para não entregar o jogo para o Fluminense. Aí, Héber Roberto Lopes - o apitador careca até nas regras do futebol, facilitou as coisas: expulsou o zagueiro Xandão do tricolor paulista. E, sem se contentar, logo depois mandou Richarlyson mais cedo para o chuveiro.

JUIZ CASEIRO
Enfim, Conca ficou de bem com o árbitro. Botou o Fluminense na frente do campeonato. Esse Héber Lopes é mesmo um juiz caseiro. Faz sempre a vontade da torcida. Nunca os torcedores são-paulinos vibraram tanto com uma derrota do seu time. Para um soprador como Lopes não basta engolir; tem que parecer que engole o apito.

TRICOLORES
No gol de Fred, terceiro do Fluminense contra o São Paulo é que a gente viu com toda a clareza: o estádio Arena Barueri só tinha torcedor tricolor. No quarto, uma presepada maravilhosa, a torcida veio abaixo. Os torcedores até esqueceram que Conca é jogador argentino.

MEMÓRIA
Impressionante como Muricy Ramalho falou de tudo, depois dos 4 a 1 contra o São Paulo. Esqueceu, no entanto, que a vitória só veio depois que o árbitro botou dois jogadores são-paulinos no seu colo. Na idade dele, é compreensível, há dois pequenos problemas: um é de memória; o outro ele esqueceu.

SATISFAÇÃO TRICOLOR
Não há como negar, esse desejo da torcida são-paulina foi, muito mais do que dar o devido troco ao Corinthians pelo que ele fez com o São Paulo no ano passado; foi uma maravilhosa desculpa para a pífia campanha do técnico Paulo Cesar Carpegiani.

PRÉ-FRIO
Foi só Lula dizer que já estava se preparando para assistir a um bom jogo do Corinthians nas arquibancadas, para o time descer para o segundo lugar.

EU/GÊNIO?!?
O goleiro do Corinthians não ficou contente com o penalti cometido pelo zagueiro contra o atacante do Vitória e fez, logo depois, um igualzinho àquele que o Ronaldão sofreu no jogo anterior.

Aquele valeu, o Fenomeno até bateu e fez gol. Esses dois não assinalados a favor do Vitória foram mais uma fragorosa derrota de um dos piores sopradores de apito do futebol brasileiro, o gaúcho Carlos Euburro Simon.

FÉ DEMAIS
O goleiro do Botafogo rezou 15 minutos embaixo das traves antes de começar o segundo tempo. Aí tomou o primeiro gol dos reservas do Inter. O repórter quis saber se era fé demais ou fé de menos. O goleirão foi tão direto, quanto é crente: - Eu rezei foi pra não me machucar.

O RADINHO
Felipão deve ser meio masoquista. Seu sorriso ao sentir que perderia para o Atlético de Minas Gerais, mostrava que mal podia esperar para receber um radinho no final do jogo.

A CHANCE
O Vasco da Gama só não foi pior nessa rodada porque o Cruzeiro não lhe deu nenhuma chance de jogar menos do que pode e sabe.

DESAFORO
Vascaíno há mais de 60 anos, o Garanhão de Pelotas acha um desaforo torcer para o Vasco nesse Brasileirão. Imagine só se o Vasco não volta à segunda divisão, o que vai ser dele no campeonato do ano que vem... Basta repetir a performance desse Brasileirão para o Garanhão rasgar a carteirinha de sócio. É bem como diz o nobre torcedor do clube cruzmaltino: - Esse é o verdadeiro Vasco da Gana!

BARBADINHA
Todo mundo gosta de jogar contra o Vasco. É um time que não joga e deixa jogar.

BÓIA
Como a nau vascaína estava afundando, o treinador resolveu botar Caíque em campo.

DESEQUILIBROU
Que atuação do Roger. Não é nem que ele não tenha errado um passe contra o Vasco; é que ele acertou todos.